sexta-feira, 30 de abril de 2010

Liberdade para voar...


Há uns dias fui a uma coletiva em Curitiba e lembrei da última vez que tinha voado. Estava no final da gravidez quando fui convidada a fazer algumas entrevista no Rio de Janeiro. Ia e voltaria no mesmo dia. O fato é que fiquei surpresa quando soube que deveria pedir ao meu obstetra uma autorização para embarcar, dizendo que a gestação era saudável e a viagem não representava riscos. Por isso, pesquisei aqui na internet as recomendações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil):

- Recomenda-se que gestantes entre a 28ª e 35ª semana de Gestação (7º a 8º mês) preencham a Declaração de Responsabilidade – geralmente entregue pelo funcionário de check-in da empresa aérea – e apresentem Atestado Médico autorizando a viagem em avião.

- Entre a 36ª e 39ª semana de gestação (9º mês), a gestante deverá estar acompanhada de médico responsável.

- Durante os 7 dias que antecedem o parto, o embarque não é permitido. No pós-parto, o embarque da mãe e do filho é permitido após o 8º dia do parto, com a apresentação de Atestado Médico, declarando estarem aptos a realizar a viagem aérea.             

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma odisseia


Foto: marcelosanches.zip.net

Como um blog pode ficar tanto tempo sem postagens? Tudo bem, a gente ficou um tempo afastada, mas para tudo há explicações. A Renata Rossi está às voltas com a reforma da casa e eu, por incrível que pareça, estou tentando há mais de um mês fazer com que a Sarah fique livre de algo que começou com uma tosse e virou uma incógnita. No meio de março, a Sá começou a tossir e o pediatra entendeu que poderia ser uma virose. Após uma semana, medicando a pequena com remédios para gripe, nada aconteceu.

Então, fomos ao Pronto-Socorro que disse que ela estaria com chiado e peito carregado. Mais uma semana dando diversos remédios a ela. Nada aconteceu. Ligamos ao pediatra da Sarah que disse para continuarmos apenas com as inalações. Continuou tudo na mesma. Fomos novamente ao Pronto-Socorro e pediatra de plantão disse que não passava de resfriado sem sequer tirar o raio-x do tórax. Começamos a pingar rinossoro para aliviar os sintomas. Nem preciso dizer que ela continuou com tosse.
ecidi então procurar a pneumologista que receitou mais uma infinidade de remédios. Uma semana depois lá estava a Sarah com os sintomas de novo. Ligamos à pneumologista e ela pediu para levarmos a Sarah ao PS. Como assim? Nós fomos ao especialista porque os pediatras do primeiro de atendimento não foram capazes de tratar a pequena. Desisti da pneumologista.

Nisso, a tosse foi se intensificando, a febre apareceu... Fomos ao pronto-socorro de outro hospital. A pediatra ficou chocada quando contei toda a odisseia, medicou a Sarah e me aconselhou a mudar de pediatra e pneumologista. Bom, por indicação, chegamos a outra pediatra que passou mais milhares de remédios. Por enquanto, estamos seguindo a orientações, mas vamos ver onde vai dar.

O resultado de tudo isso? A Sarah não pode nem chegar perto de inaladores, não toma os remédios se não insistirmos – coisa que nunca aconteceu, ficou com baixa imunidade, precisa tomar ainda mais vitaminas, ficou noites em claro, não vai à escolinha há mais de duas semanas, só quer ficar no colo com alguém por perto, cada vez que tosse chora... Agora eu pergunto: qual é a dificuldade de tratar uma gripe mais forte, alergia ou bronquiolite, que são algumas das possibilidades. Ah, sim, além de todo o desgaste físico e emocional dela – meu, do Gil e de toda a família, a conta bancária também fica negativa.

A sensação de impotência é tão grande, de depender tanto de alguém e ter que confiar sem conhecer... enfim, estou indignada!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pequeno chef



Certa vez, minha amiga Fernanda passou uma tarde com duas pequenas em casa. Para ela, que já fez monitoria de festas infantis e esbanja em criatividade, isso não era desafio. Na segunda, ela me contou que levou uns ingredientes e as três passaram a tarde fazendo brigadeiros. Eu achei isso fantástico! Imagine como as crianças não adorariam passar um tempo na cozinha com os pais, preparando uma receita. Ela conhece os gostos, as texturas, tem proximidade com a família e ainda experimenta o fruto do próprio trabalho. É engrandecedor.


Como sempre, hoje entrei no site da Revista Época, e vi uma reportagem sobre os benefícios de uma atividade simples como essa. Claro que merece atenção e cuidado porque a cozinha é atraente e representa alguns riscos, mas se levado de forma amistosa e preventiva, a brincadeira fica bem legal. Na matéria, eles mencionam o site Atelier Gourmand, que dá aulas e promove eventos com o objetivo de ensinar receitas para os pequenos. Vale à pena conferir.