quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma odisseia


Foto: marcelosanches.zip.net

Como um blog pode ficar tanto tempo sem postagens? Tudo bem, a gente ficou um tempo afastada, mas para tudo há explicações. A Renata Rossi está às voltas com a reforma da casa e eu, por incrível que pareça, estou tentando há mais de um mês fazer com que a Sarah fique livre de algo que começou com uma tosse e virou uma incógnita. No meio de março, a Sá começou a tossir e o pediatra entendeu que poderia ser uma virose. Após uma semana, medicando a pequena com remédios para gripe, nada aconteceu.

Então, fomos ao Pronto-Socorro que disse que ela estaria com chiado e peito carregado. Mais uma semana dando diversos remédios a ela. Nada aconteceu. Ligamos ao pediatra da Sarah que disse para continuarmos apenas com as inalações. Continuou tudo na mesma. Fomos novamente ao Pronto-Socorro e pediatra de plantão disse que não passava de resfriado sem sequer tirar o raio-x do tórax. Começamos a pingar rinossoro para aliviar os sintomas. Nem preciso dizer que ela continuou com tosse.
ecidi então procurar a pneumologista que receitou mais uma infinidade de remédios. Uma semana depois lá estava a Sarah com os sintomas de novo. Ligamos à pneumologista e ela pediu para levarmos a Sarah ao PS. Como assim? Nós fomos ao especialista porque os pediatras do primeiro de atendimento não foram capazes de tratar a pequena. Desisti da pneumologista.

Nisso, a tosse foi se intensificando, a febre apareceu... Fomos ao pronto-socorro de outro hospital. A pediatra ficou chocada quando contei toda a odisseia, medicou a Sarah e me aconselhou a mudar de pediatra e pneumologista. Bom, por indicação, chegamos a outra pediatra que passou mais milhares de remédios. Por enquanto, estamos seguindo a orientações, mas vamos ver onde vai dar.

O resultado de tudo isso? A Sarah não pode nem chegar perto de inaladores, não toma os remédios se não insistirmos – coisa que nunca aconteceu, ficou com baixa imunidade, precisa tomar ainda mais vitaminas, ficou noites em claro, não vai à escolinha há mais de duas semanas, só quer ficar no colo com alguém por perto, cada vez que tosse chora... Agora eu pergunto: qual é a dificuldade de tratar uma gripe mais forte, alergia ou bronquiolite, que são algumas das possibilidades. Ah, sim, além de todo o desgaste físico e emocional dela – meu, do Gil e de toda a família, a conta bancária também fica negativa.

A sensação de impotência é tão grande, de depender tanto de alguém e ter que confiar sem conhecer... enfim, estou indignada!

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