quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quando eu era um bebê...

por Rachel Guedes


Esses dias fui escalada pela minha editora a trazer uma foto de quando era bebê para compor uma apresentação da agência em que trabalho para um cliente. Cheguei em casa empolgada para encontrar as fotos da minha infância. Tinha uma vaga lembrança de um álbum rosa que minha mãe guardava com carinho.

Minha decepção foi grande quando deparei com as “produções fotográficas” do meu pai! Eu – uma tia coruja que tem vários cliques do Caio, com 1 ano e prestes a dar os primeiros passos – encontrei menos que uma dúzia de fotos, de acordo com meu olhar de jornalista interessada em fotografia. Já minha mãe acha o álbum todo lindo. Por fim, ela me ajudou a selecionar algumas opções e o pessoal da redação escolheu uma em que eu já tinha dois anos.


Hoje os recursos para registrar todos os momentos dos pequenos são muitos e mesmo com uma máquina digital simples dá para fazer fotos legais. Sorte dos bebês que nascem atualmente.
Para começar, a dica da fotógrafa Rachel Guedes, especializada em clicar bebês e crianças é a seguinte: “Leia o manual com a câmera ao lado, pois só assim é possível dominar seu brinquedinho. Isso vai fazer com que haja um aproveitamento no mínimo 50% maior. Aí é só começar a curtir a arte de fazer boas imagens, vale a pena o esforço!”.


Ela é a autora da foto que ilustra o post e criadora do
Projeto Família, registros fotográficos que reúnem o clássico e o moderno, daqueles para curtir ao longo da vida.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mãe = mulher mil e uma utilidades

Mãe e Filho, de Gustav Klimt

Toda madrugada, lembro que parece que troquei de olhos. Na verdade, mudei o olhar mesmo. E percebo o quanto nossa visão muda com o crescimento dos filhos. Basta pensar:
- Quando os filhos crescem, arrotar e soltar pum são falta de educação. Logo que nascem oramos para que arrotem depois da mamada e soltem pum para que as cólicas fiquem longe;
- Comemoramos cada vez que o cocô não sai verde porque é sinal de bom funcionamento do intestino. Trocamos as fraldas felizes da vida, nem sentimos ânsia;
- Em vez das incansáveis baladas da madrugada, nossas noites são preenchidas com choros para mamar, por causa da cólica e das trocas de fraldas ou mesmo porque o bebê se assustou com os pesadelos;
- Nos tornamos cantoras de primeira linha com um repertório de dar inveja. Afinal, ao ninar os pequenos, precisamos de diversidade e descobrimos uma memória que nunca imaginamos que teríamos;
- Também estrelamos no papel de escritores e compositores. Passamos a criar histórias fantásticas e compor letras de música de dar inveja em qualquer Chico Buarque;
- Aprendemos a dançar como pés de valsa. Isso vem com os malabarismos que temos de fazer para ninar, trocar a fralda e segurar a mamadeira;
- Também ficamos com a nossa audição aguçada. Sabemos cada tom de suspiro, seus significados como o barulho quando está fazendo coco ou a manha que anuncia que vai acordar;
- Viramos massagistas, aprendemos onde devemos tocar para relaxar ou passar a dor.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Como sobreviver ao primeiro mês de um bebê




Sarah, de olhos abertos para o mundo

Ontem Sarah completou um mês de vida. Vi um comercial na televisão que descreve um pouco do que ser mãe e pai significa. Nele diz que ser avô e avó é muito melhor porque, enquanto os pais dizem “não”, os avós acompanham os pequenos em todas as maluquices. É claro que eu não tive que dizer “não” ainda, mas tenho de dar um jeito na cólica de gente grande que ela sente, chorar junto com ela, passar horas a fio acordada e esquecer de tirar fotos.

Ser mãe é maravilhoso, mas é tanta novidade que não dá para aproveitar cada segundo como a gente gostaria. O sono atrapalha, o cansaço às vezes esgota. Mas não posso reclamar, sou uma pessoa de muita sorte. Em casa, tenho quem me ajude nesses primeiros passos como mãe, quem me oriente e respeite o que eu decido. O Gil também me ajuda em tudo.

Como não funciono tão bem sem dormir direito, preciso dele para me guiar quase sempre. Cada dia é uma incógnita. Como diz minha avó, um dia a gente acha que o problema é o coco mole e verde, noutro a questão é que está duro.Daí, a gente enxerga algum problema no fato de a criança ficar acordada demais, ou então porque dormiu praticamente o dia todo. Qualquer dia o pediatra vai me abandonar de tanto que ligo para ele… rs

As cólicas de Sarah têm nos deixado loucos. É tanta dor que dá um baita dó. E como não sabemos o que causa essas dores, estamos tentando fazer o que dá. Já trocamos o leite por três vezes e dec remédio outras três. Afora esses probleminhas de percurso, a cada dia me surpreendo com o desenvolvimento. Além de gordinha, ela já tenta pegar a mamadeira, emite alguns sons e dá sorrisos sem estar dormindo. E como toda mãe coruja eu digo: São lindos!

Este primeiro mês é mais uma prova de que não temos controle de tudo na vida. Porque perdi as contas das vezes que implorei para sentir dores ou chorar no lugar da minha pequena. Até o friozinho que ela sente depois do banho parece injusto. O cuidado que temos que tomar é para não atrapalhar o desenvolvimento dela, porque superproteção não é boa.

Todos comemoramos o aniversário dela, com direito a presente e tudo o mais. Mal sabe ela que o maior presente quem ganhou fui eu. Descobrir a impotência e, ao mesmo tempo, a importância de estar apenas segurando sua mão foi aminha maior lição dos últimos tempos. Isso sim é amor incondicional.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Leite, cadê você?

Imagem: www.hipfamily.com/archives/pics/breastfeeding.gif




Nesses primeiros dias da Sarah, muita gente tem me ajudado. Muita gente mesmo. Por outro lado, algumas pessoas aparecem para dar opinião demais e criticar tudo o que fazemos. Gente que nem tem tanta intimidade acredita que tem liberdade para colocar suas considerações sobre nossas atitudes. Aos poucos, tenho aprendido a lidar com isso. Enfrentei algumas dificuldades com a amamentação, que vou contar em outros posts, e a impressão que deu é que eu não amamentei porque fiquei com preguiça. Ninguém imagina a quantidade de pessoas que agiram como se eu não tivesse me esforçado para isso. Bom, já dei a volta por cima e entendi que minha filha pode ser completa por outras interações comigo.



Encontrei um ótimo pediatra que me apoiou sem me criticar. Decidimos que estimularia a produção de leite com um equipamento que suga o leite. Sendo assim, poderíamos tentar dar o leite materno na mamadeira. A quantidade que sai é bem pouca, mas mesmo assim dou para a Sarah. Todo mundo sabe que nosso leite é precioso. E a possibilidade de alugar em vez de comprar é ótima. Busquei alguns lugares para alugar essa tal maquininha – carinhosamente chamada de ordenhadeira – e descobri um site que aluga e vende alguns equipamentos superimportantes para nós, inclusive alguns indicados para as mamães que estão retornando ao trabalho e querem congelar o leite.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia Mundial Sem Carro


São Paulo está chegando a índices alarmantes de trânsito e, pior ainda, poluição. É a 6° cidade mais poluída do mundo e isso traz sérios prejuízos para a saúde. Em média o paulistano perde um ano e meio de vida por causa da poluição. Esses dados foram apresentados em pesquisa do Ibope e do Movimento Nossa São Paulo, sobre mobilidade urbana na última sexta-feira.

Alguns números sinalizam o descontentamento do paulistano com o caos em que se vive atualmente. A população está totalmente insatisfeita com o trânsito. Perde-se em média 2h43 por dia para se locomover pela cidade. De 0 a 10, esse item foi avaliado com nota 3. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado péssimo e a poluição aparece como um problema muito grave para 92%.

Uma boa oportunidade para mostrar sua insatisfação é aderir ao
Dia Mundial Sem Carro, que ocorre amanhã em vários países. A iniciativa que surgiu na França em 22 de setembro de 1997 e chegou ao Brasil em 2001, com adesão de 11 cidades. São Paulo participa do movimento desde 2005. Nessa data as pessoas são incentivadas a deixar o carro em casa e se locomover de transporte público, bicicleta, a pé… A cidade agradece e a saúde do seu filho também!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Descrição perfeita






Sempre que ouço a música Cria, da Maria Rita, me emociono. É incrível como ela descreve com maestria a maternidade. Antes de Sarah nascer, ficava imaginando como ela seria, do que gostaria, como seria criá-la toda vez que ouvia os primeiros acordes no rádio.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Crônica das vidas anunciadas

Imagem: daylightediet.com_blog



Uma amiga disse que Sarah é tão virginiana que praticamente fez uma lista da data propícia para chegar ao mundo. Decidiu nascer exatamente no fim de semana em que meu noivo estaria em casa e eu não estaria trabalhando – afinal meu expediente é de segunda à sexta. Escolheu também a madrugada, sendo assim, o trânsito não atrapalharia sua chegada. E eu agradeço. Porque me perdoem os leoninos, mas não sou lá muito de massagear jubas. De certo modo, o mistério ficou no ar até o último minuto. O trabalho de parto teve início no dia 22, último dia para o signo de leão.


O bom de tanta organização por parte da minha filha é que essa palavra passou a fazer parte do meu vocabulário de forma mais contundente. O sábado em que comecei a sentir pequenas pontadas era para ser como qualquer outro. Era. Como pessoa precavida, segui “a rigor” a alimentação balanceada que o fim da gestação pede. No almoço, a caprichada feijoada. No jantar, um belo lanche do Mc Donald’s. Também andei para cima e para baixo para comprar uma cesta de vime, por pura vontade de colocar as fraldas num suporte como o que vi em uma revista.


Quando voltava da lanchonete, senti uma cólica de leve. Comentei com o Gil, mas logo descartei a possibilidade de ser o início do trabalho de parto. Pura ingenuidade. Na minha cabeça, ela só nasceria no fim da semana. Mal sabia eu que ela era determinada. Assistimos a um filme e as dores começaram a vir com mais frequência. O Gil começou a contar os intervalos entre uma pontada e outra. Eram de cinco minutos. Entrei debaixo do chuveiro. A água quente deu uma ajuda – de poucos segundos.


Ligamos para o obstetra e partimos rumo à maternidade. Um passeio em família. Eram duas horas da madrugada. Lotamos o carro. Minha mãe, meu pai, minha irmã, o Gil e eu, é claro. Chegando lá, eu continuei com a minha calma. Desenvolvi o lado zen com a maternidade. Mas parece que às vezes preciso de um chacoalhão. O segurança logo perguntou se não queria uma cadeira de rodas. E eu, acreditando que voltaria para casa por ser só alarme falso, disse que não. O Gil pediu para ele trazer.


Só acreditei que era o momento de a Sarah chegar, quando a obstetriz disse que estava com quatro centímetros de dilatação. Mesmo assim continuei calma. Fui levada de maca à sala de parto normal. Na minha cabeça, seria coisa rápida. Afinal, a dor nem era tanta e já estava com dilatação. Santa ingenuidade! Fiquei até às 5h30 no mesmo estado. Nada acontecia. E num momento propício, lembrei do rico cardápio do jantar e do almoço.


O Gil acompanhou todo o processo. Todo mesmo. Passei mal, joguei a comida fora… O pior foi quem pensou na decoração da sala de parto. Isso porque um relógio enorme que marca até os segundos ficava bem na minha frente, me lembrando de cada contração. É como se nós fizéssemos contagem regressiva. As dores que sentia duravam milésimos, mas pareciam horas. Minha coragem para fazer parto normal desapareceu. Pedia para o Gil chamar alguém para aplicar a anestesia.


Depois de tudo isso, o parto normal foi descartado, pois não havia dilatação suficiente. No centro cirúrgico, a anestesista pediu para eu ter calma que a anestesia não doeria muito. Aquela picadinha já não era nada. Disse a ela que poderia aplicar quantas vezes quisesse. Não parava de tremer tamanha era a descarga de adrenalina no meu corpo. Depois da injeção a dor passou. Aí ouvi o som da Sarah chorando me emocionei. Depois o Gil a trouxe bem perto de mim. Ela já descansava. Também estava exausta. Ia para cá e para lá na barriga. Já era a hora dela.


Terminaram a cirurgia, fui a uma sala de recuperação. Cheguei no quarto, Gil não conseguia descansar. Queria ficar perto da pequena. E eu, carregá-la. Nessas quase nove horas de trabalho de parto, nos preparávamos para o que viria. Era como se o processo anunciasse novas vidas. As vidas verdadeiras, que se iniciaram ali.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dia de cinema



Imagem: Guga Ferri - CineMaterna


Não se pode negar que com a chegada do bebê a vida social muda. Muitas vezes, completamente. As noitadas vão ficando de lado e os papos no bar dão lugar a passeios em família. Para aproveitar o melhor dos dois mundos basta se planejar. No começo, sair com um bebê requer uma verdadeira força-tarefa. São tantas coisas que dá a impressão de que a família está de mudança, mas na verdade está saindo apenas para uma visita rápida a um amigo. Com o tempo vem a prática e sair volta a ser algo do dia a dia.

Para as cinéfilas de plantão há uma ótima alternativa nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Salvador e logo mais em Porto Alegre. É o Cine Materna, que promove sessões de cinema durante a semana para mães, pais e acompanhantes com bebês de até 18 meses. Depois do filme rola um bate-papo em algum café próximo. A programação é semanal e os filmes exibidos – escolhidos por votação no site – são para entretenimento dos adultos.

Para acolher os pequenos o som é menos intenso assim como o ar condicionado. Há trocadores nas salas e o ambiente fica levemente iluminado. Os bebês maiores podem se acomodar com os pais em tapetes EVA na primeira fila para brincar. Quer mais informações? Entre em contato com a equipe.

Ah! Para as mães que já voltaram da licença maternidade, em Sampa tem uma sessão quinzenal aos sábados! Então, prepare seu bebê e sua pipoca porque é dia de cinema!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Toques que acalmam




Imagem: http://cuidardecrianca.com.br/wp-content/uploads/2009/03/shantala.jpg


Técnica milenar que surgiu na Índia, mais precisamente na região de Kerala, a Shantala era transmitida de geração para geração. As filhas, que estivessem grávidas, aprendiam com suas mães. Enquanto o bebê se desenvolvia no útero, a futura mamãe recebia as informações sobre a prática. Era incentivada a observar os movimentos do pequeno, o pulsar de seu coração. Assim, a massagem realizada após o nascimento tornou-se a continuação do vínculo que foi criado durante a gravidez.De acordo com o livro Shantala – Massagem, Saúde e Carinho Para o Seu Bebê (Madras), sua essência consiste na intensa transferência de amor de mãe para filho, por meio de leves toques e doces manipulações em seu corpo. A prática já é bastante utilizada por aqui e afirmam as mães que já testaram que realmente funciona.A técnica é simples, sendo necessárias apenas as mãos e a disposição de se doar. A massagem provoca um estímulo físico que desencadeia um reflexo nervoso com efeitos terapêuticos no corpo, aumentando a redistribuição de sangue entre os órgãos. É excelente para os sistemas circulatório, linfático, digestivo e para o metabolismo, além de tornar o bebê ainda mais tranquilo e fortalecer o sistema imunológico.Vale consultar um livro para entender mais sobre os toques, os pontos do corpo que devem ser massageados e as formas. Eu tenho duas sugestões:


- Shantala – Massagem, Saúde e Carinho Para o Seu Bebê (Madras)
- Shantala, de Frederick Leboyer (Editora Ground)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

De volta com segurança




Os dias na maternidade chegaram ao fim. Agora é hora de voltar para casa. Malas arrumadas para o retorno, o bebê vestido com a roupinha escolhida e as últimas orientações da berçarista, do pediatra e do obstetra já estão na ponta da língua. Está tudo ok, certo? Errado.

Embora muita gente acredite que a melhor maneira de transportar o bebê da maternidade para casa é no colo, essa prática é extremamente perigosa. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito, os bebês de até 1 ano precisam estar em bebês-conforto, assim como as crianças menores de 4 anos devem ser acomodadas nas cadeirinhas apropriadas para essa faixa etária. Isso porque o cinto de segurança foi desenvolvido para pessoas com estatura mínima de 1,45m.

Então, da mesma forma que nos preocupamos com as condições do carro, velocidade e ética na direção, precisamos ficar atentos aos aparatos necessários para manter a segurança. De acordo com a ONG Criança Segura, os acidentes de trânsito são a causa líder de morte entre crianças de até 14 anos. Portanto, prevenir é sempre o melhor caminho.

Para tanto, até a posição desses equipamentos precisa ser pensada. Por exemplo, se a criança tiver até 1 ano ou 9 quilos, o bebê-conforto precisa estar de costas para o motorista. E sempre no banco de trás, conforme a lei. Parece desconfortável, mas não é. Mesmo porque existem vários tamanhos e modelos sob medida para as idades e peso dos nossos filhos. Vale conferir algumas opções.

Cuidados com alimentação



imagem: www.motherearthnews.com


Trocar fraldas, acalentar, dar banho, amamentar. O dia com 24 horas parece não ser suficiente quando há um bebê em casa? Sim, parece. Mas, além de todas as atividades que envolvem o pequeno a mãe também precisa se cuidar e estar atenta ao que come, afinal só o ato de amamentar consome em média 500 calorias.

Priscila Rodrigues da Costa, especialista em nutrição clínica pela Unicamp e mãe de um bebê de poucos meses, afirma que a alimentação equilibrada, com verduras, legumes, carnes magras, produtos integrais e frutas é essencial, além de evitar longos períodos em jejum, por mais que o dia esteja corrido.

Se você está amamentando e gosta de peixes como o salmão, vale incluir no cardápio duas vezes por semana. “Esse pescado é rico em ácido graxo ômega-3, que contribui para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê”, diz a nutricionista.

E além de saber o que por no prato, é bom ficar de olho no que evitar nessa fase. Segundo Priscila, os alimentos que causam gases são grandes inimigos, principalmente para quem teve parto cesáreo. Ela também avisa que é importante a mãe observar a sensibilidade do bebê com relação aos alimentos ingeridos, pois uns podem deixar o pequeno mais irritado ou tirar o sono.

Confira a lista do que evitar:

- feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha, brócolis, couve-flor, couve, cebola e alho em excesso e soja em grão;

- consumo excessivo de café, chá preto ou chá mate – todos têm cafeína. A substância pode provocar insônia ou agitação nos bebês

- bebidas alcoólicas, comprovadamente prejudiciais aos pequenos

- chocolate em excesso, que pode causar irritabilidade ou aumento dos movimentos intestinais do bebê

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Uma dádiva




Da primeira vez que ouvi o coração de Sarah bater tão acelerado, meus olhos se encheram de lágrimas. Meu coração acelerou mais que o dela. E uma mescla de ternura, medo, insegurança e felicidade me invadiu. Ela estava ali, pronta para mudar para sempre a minha vida. Nem precisava olhar para seu rosto, o amor já havia nascido.

Alguns meses depois, no dia 23 de agosto às 6h01, Sarah veio ao mundo. Os bastidores (que contarei amanhã, caso tenhamos a noite maravilhosa de hoje) desapareceram em questão de segundos. Não consegui segura-la assim que saiu do meu ventre. Meu noivo, que assistiu a todo o processo, logo a pegou em seus braços.

Ela estava exausta e já descansava. Ele estava feliz como nunca (vai contar tudo aqui). Eu me emocionava. Depois de me recuperar, levaram minha pequena para os meus braços. Quando vi pela primeira vez aqueles olhos cinzas – ainda sem definição de cor – toda a felicidade do mundo me invadiu.

Sarah me olhava com cumplicidade. Certamente, me reconheceu. Comigo, silenciou e confiou desde o primeiro segundo. Mesmo assim, dei as boas-vindas a ela, me apresentei. Seu pai também conversou com ela. Voz que ela reconhecera também.
Realmente minha vida mudou. E muito. Nossas vidas se transformaram. Foi a primeira vez que os olhos de Sarah se abriram para mim, para o pai e para o mundo. A partir dali, a nossa família estava mais que completa, mais que forte, mais que feliz. Estávamos ali, nós três. E isso bastava.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tem gente nova em casa

Caio, em outubro de 2008, dias depois de nascer

Scooby, observando o novo integrante da família


Receber alguém mobiliza a família. É preciso limpar e arrumar bem a casa, ter todos os “suprimentos” necessários para agradar a quem chega e manter um ambiente aconchegante. Quando a pessoa a ser recebida é o bebê que acabou de nascer, surgem diversas outras preocupações. A Rê de Salvi está nessa fase. Ainda não tivemos tempo para conversar sobre o primeiro dia da Sarah em casa, que foi ontem. O que sei é o breve relato que ela me fez por e-mail: “Ela não pregou os olhos a noite toda. Chorava, chorava… chorava. Dormiu apenas duas horas”. Enfim, devo confessar que para mim isso não foi nada animador. Eu liguei para saber como elas estavam, como foi a chegada em casa e a minha ficha ainda não tinha caído. Ela sussurrou ao telefone e eu logo entendi. Imagina se a pequena acordasse? Todo o trabalho teria sido em vão!
Acredito que os primeiros dias devam ser os mais difíceis, afinal todos estão se conhecendo e se adaptando. Pelo menos com o meu sobrinho Caio, que logo fará um ano, foi assim. Ele chorava bastante na hora do banho. Nas primeiras vezes que acompanhei esse momento – que para mim era prazeroso – fiquei assustada! Com o tempo ele começou a curtir e deixar o chororô de lado. A Paula, minha cunhada, além de se acostumar com a chegada do bebê teve que lidar com um outro membro da família: o Scooby, nosso labrador (digo nosso porque ele é de toda a família… e eu não abro mão disso!). Ele não conseguia entender quem era aquele ser, porque ele estava aos prantos e roubava a atenção de todos. Depois que foi ‘formalmente’ apresentado ao Caio, farejou o quanto quis e decidiu que seria seu melhor amigo. Desde então passou a conferir se tudo está bem com o bebê, mesmo enquanto ele dorme.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Assim como Júlio Cesar



Depois de nove meses de preparação chegou a tão esperada hora do parto. Quando eu comentava com os amigos sobre a Rê de Salvi era comum perguntarem se ela ia fazer cesárea. Eu sempre estranhei a pergunta, mas hoje as pessoas já assumiram o parto cesáreo como o meio mais comum – e diga-se de passagem, prático – de os bebês nascerem. Ela queria tentar o parto normal e até conseguiu convencer seu obstetra! Ele deu um ‘deadline’ para a Sarah nascer por sua própria vontade: 27 de agosto. Caso contrário, estaria marcada uma cesárea para o dia 28 pela manhã. A pequena se manifestou no sábado à noite, dia 22. Depois de algumas horas de trabalho de parto, a opção foi pela cesárea, mas essa história quem vai contar é ela, logo que sair da maternidade conectar-se novamente.


No Brasil o índice de cesarianas na rede privada de saúde ultrapassa 80% dos partos, embora a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) seja de 15% do total de nascimentos. Isso porque trata-se de um procedimento cirúrgico com indicações específicas, enquanto o parto normal é o desfecho natural da gravidez e deveria ser a principal meio de os bebês nascerem.


O parto feito por meio de procedimento cirúrgico foi realizado pela primeira vez para trazer ao mundo Júlio César, o imperador romano. O parto passava por complicações e, naquela época, era comum que optassem por salvar a vida do bebê. A surpresa foi que depois de fazer a incisão na barriga e retirar o pequeno do ventre, a mãe sobreviveu. Daí o nome, cesariana ou parto cesáreo.


Segundo a Sociedade Brasileira da História da Medicina, há controvérsias sobre a primeira cesariana realizada no país. Há registros sobre um parto cesáreo com sucesso feito pelo dr. José Corrêa Picanço, no Recife em 1817 ou 1823. Outro registro faz referência com Visconde de Santa Isabel, Luiz da Cunha Feijó, o então diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e médico da Casa Imperial, considerado o primeiro praticante oficial de cesariana no país por volta de 1855.


domingo, 23 de agosto de 2009

Boas-vindas para a Sarah

Sabe aquelas músicas gregas? Então, era uma música dessa a trilha sonora do meu sonho neste domingo. Eu estava sonhando com uma praça bem bonita onde tocava esse tipo de música, quando meu celular tocou. Era a Rê de Salvi. Ela me perguntou se tinha me acordado e eu, meio sonolenta, respondi que estava sonhando que estava na Grécia! Ela me disse: “Então volte para a realidade porque a Sarah nasceu”. Dei um pulo da cama. Na hora meu sono passou, meu coração disparou e fiquei super ansiosa para conhecer essa pequena, que veio para encher a vida de muita gente de alegria. Fiz aquelas perguntas clássicas sobre dor, como foi o parto e etc, as grandes curiosidades de quem nunca pariu. Ela estava super serena, tranquila. Contou-me que a Sarah chegou muito bem de saúde, com 2.910 kg e 48 cm às 6h20 do dia 23 de agosto – portanto, uma virginiana – que era cabeludinha e a cara do pai. Eu queria mesmo era conhecê-la. Fui para a maternidade à tarde. Encontrei o Gilson, o mais novo papai, na porta do prédio. Ele estava tomando ar para descarregar o estresse das horas de trabalho de parto, foram quase seis. No quarto estava toda a família e a pequena, dormindo como um anjo. Essas são algumas das primeiras fotos da Sarah que, daqui para frente, será personagem de muitos assuntos tratados nesse canto.
Aliás, por falar em canto, assim como a Sarah, o Olhos Para o Mundo, vai ganhar uma casa nova. Em breve teremos novidades!

Sarah, seja bem-vinda a este mundo doido em que vivemos!


sono bom nas primeiras horas de vida



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Onde furar as orelhas?

Imagem: http://farm1.static.flickr.com/53/115366441_b3bfda2e66.jpg



Esta semana a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou mudanças em uma prática que vai deixar qualquer mãe de menina feliz! Eu, é claro, sou uma delas. É o procedimento para furar as orelhas e colocar aqueles brincos fofos que dão um charme especial a qualquer visual, desde os primeiros dias de vida.

Quando eu nasci minhas orelhas foram furadas pelo pediatra. Tempos depois virou moda ir à farmácia e pedir para furá-las. Sempre me perguntei se isso era seguro para as crianças… Uma amiga me contou que furaram as orelhas da Duda, sua afilhada, na própria maternidade. Segundo ela, além de ser mais seguro, o desconforto para o bebê é menor. Liguei para onde a Sarah vai nascer, mas lá eles não fazem este tipo de trabalho.

Então fui para a internet procurar onde poderia furar as orelhas da minha pequena. Parece cedo para isso, mas eu acredito que não. Foi aí que encontrei a resolução da Anvisa com as novas diretrizes para a perfuração das orelhas – chamadas de lóbulos auriculares – para colocar brincos.Com isso, acredita-se que o procedimento seja mais seguro. Mesmo assim, fique de olho. Segundo as recomendações da Anvisa, os furos devem ser feitos por meio de aparelhos específicos para o procedimento. São aqueles que utilizam o próprio brinco como material de perfuração, portanto está proibido o uso de agulhas de injeção, suturas ou outros meios.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Reta final

Imagem: http://www.tribunadeituverava.com.br/fotos_noticias/3135.jpg


No caminho para o consultório, já senti algumas dores nos músculos das pernas, quadris, enfim… É um sinal de que falta pouco para a Sarah estar em meus braços. Ela está tão protegida de tudo, se alimenta, dorme, brinca e fica comigo o tempo todo. Mas já se mostra ansiosa para descobrir o mundo. Enquanto saíamos do trabalho e fazíamos o nosso percurso, conversei com ela. Disse que respeitaria seu momento de nascer, não seria algo imposto.

Quando chegamos no consultório, ouvimos o coração acelerado e vimos sua agitação na barriga. E decidimos que se Sarah não vier até dia 27, no dia 28 daremos uma ajudinha a ela. O parto normal é bem melhor, mas não posso fechar os olhos para tudo. Ainda mais numa situação tão delicada quanto o nascimento saudável de um filho. O jeito agora é torcer para que seja feito o melhor para a nossa família.

O fato de marcarmos para o dia 28 ainda dá tempo de ela nascer por meio do parto normal. Afinal, como dizem por aí, a lua muda no dia 27 e, quando isso acontece, a maternidade de fato fica cheia! Embora nunca tenha acreditado muito em lua, uma amiga que estuda biologia disse que há explicações científicas para isso. E minha mãe, por sua vez, contou que no dia do meu nascimento a maternidade estava em polvorosa, porque a lua mudara. A Rê Rossi me contou em entrevista que fez hoje com uma enfermeira obstétrica que realmente a maternidade lota nessas fases. A enfermeira pediu para ela me dar um recado: “O melhor parto é aquele em que a mãe e o bebê saem bem, felizes e satisfeitos”. Então, que venha a Sarah!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sobre o sedentarismo

Imagem: http://www.iped.com.br/sie/uploads/13319.jpg



Até os 15 anos, joguei futebol. Participava dos treinos da escola e não sabia o que era ficar sem praticar esportes. Mas tive um problema no joelho e deixei de lado essas habilidades. Ao operar o joelho, já com 20 anos, fiz a fisioterapia, hidroterapia e prometi que quando acabasse a faculdade voltaria a me exercitar. Não passou de promessa. Ensaiei o retorno numa aula de yoga, mas ficou só na fase do planejamento.



Certa vez perguntei ao dr. Bruno, meu obstetra, se poderia praticar esportes. E ele disse que como era sedentária, não poderia me tornar uma atleta neste momento. Mas ressaltou que as caminhadas ou a hidroginástica poderiam entrar no repertório. No final, continuei com a minha preguiça para as atividades físicas. Quando vou para a praia, entro numa caminhada tranquila, olhando a paisagem, e realmente faz um bem sem igual.



Há um livro muito interessante com um capítulo rico sobre esportes. Trata-se do “O que esperar enquanto você está esperando”, escrito por Heidi Murkoff, Sandee Hathaway e Arlente Eisenberg (editora Record). As autoras focaram nos benefícios e problemas que podemos encontrar em cada prática esportiva. Para quem já é acostumado a praticar atividades físicas, é maravilhoso continuar. As vantagens são enormes. Isso tudo sempre com orientações do médico.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Exercício na gravidez: notícia quentinha

crédito: www.advance-womens-care.com

Acaba de ser publicado um relatório na Revista Americana dos Cirurgiões Ortopédicos que traz uma boa notícia para as futuras mães: o exercício moderado e de baixa intensidade é recomendado para as gestantes, mesmo aquelas que eram sedentárias antes da gravidez.

O artigo sugere que o exercício pode fortalecer e melhorar a saúde global da mulher, tanto a do sistema locomotor quanto a fisiológica, além dos desconfortos relacionados à gestação. Atividades aeróbicas, como caminhada e natação reduzem dor nas costas, a pressão arterial materna e o inchaço, além de melhorar o humor no pós-parto.

Segundo a autora do estudo, Dra. Marlene DeMaio, diretora de pesquisa do Naval Medical Center, na Virgínia, os dados mostram que o corpo da mulher grávida pode compensar as mudanças, sem danos para o feto durante exercícios de baixa ou moderada intensidade. “É importante lembrar que a gravidez é uma condição temporária, e não uma doença, e que as mudanças osteomusculares e fisiológicas que ocorrem são normais na maioria dos pacientes”, diz a médica.

E o estudo vai além: os pesquisadores sugerem que começar a se exercitar durante a gestação é uma ótima chance de mudar o estilo de vida. Como em muitos casos é preciso reavaliar as atitudes do dia a dia – pois agora é preciso pensar na saúde de dois – incluir hábitos saudáveis como caminhadas são uma boa pedida. Mas, antes de querer resgatar as malhas da academia, consulte seu médico. É ele quem vai definir se há riscos e que exercícios são mais indicados para cada fase da gestação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Tranformações por minuto

Imagem: dicasdepresentes.com

É engraçado quando as pessoas dizem que a partir de agora nossa vida vai mudar. Eu sempre me pego pensando em quanta coisa já se transformou na minha cabeça e no meu coração. Dia desses durante o almoço, me contaram uma história bem tocante. Não lembro ao certo o nome da pessoa, mas vamos chamá-la de Ana. Com 26 anos, ela já tinha uma filha de 3 anos, era casada, trabalhava em um banco, frequentava a igreja, acabara de comprar seu apartamento e o mais importante: era delicada no trato com as pessoas e vivia com um sorriso no rosto.

Certo dia, saiu da agência para pegar o ônibus de volta para a casa e não se sentiu muito bem. Ficou um tempo internada no hospital, quando o marido foi chamado pelo médico que lhe disse que Ana tinha pouco tempo de vida. Ela que nunca havia reclamado de dores – apenas de cansaço (coisa normal para quem trabalha o dia todo com o público) -, estava com metástase. Não fumava, não bebia e tinha uma vida saudável.

Logo, os amigos e a família souberam. No domingo, Ana fez um almoço para receber todo mundo. O marido decidiu não contar nada para ela. Menos de uma semana depois Ana se foi. Quando terminaram de contar a história dela, surgiu uma discussão sobre o que era certo: contar ou não à Ana o que estava acontecendo. Uma amiga decidiu prontamente que gostaria de saber da real situação, mas eu fiquei muito tempo me perguntando.

Se tivessem me perguntado meses atrás o que teria preferido, certamente concordaria com ela. Afinal, é justo aproveitar os últimos dias da vida. Mas Ana já fazia isso. Já amava incondicionalmente, era feliz e tivera uma vida repleta de conquistas. Mas como contar a uma mãe com a pequena tão inocente que ela não vai terminar de criar sua filha, não vai vê-la conquistando ou não vai acariciá-la quando cair? Imagine como seria isso na cabeça de Ana, ou na minha, ou na sua. É claro que a pequena terá toda a família para zelar por ela. Mas na cabeça de uma mãe, é extremamente difícil. Neste momento, tive a certeza de que a maternidade realmente muda. Muda tudo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Menino ou menina: faça o teste



Imagem: http://downloads.open4group.com/images


Pensei em diversos temas para falar por aqui… sentimentos dos últimos tempos ou mudanças de planos. Mas enquanto folheava a Revista Caras desta semana um anúncio me chamou a atenção. Trata-se de um produto que promete descobrir se estamos esperando um menino ou menina.

Até aí nenhuma novidade, mas não é um exame aprofundado feito no consultório do médico ou nos laboratórios. É como se fosse um teste para descobrir se estamos grávidas ou não. O nome é IntelliDender, que pertence à linha Gravtest, do Grupo Cimed.

Segundo a empresa, para chegar ao resultado, é só coletar a primeira urina da manhã e colocar a quantidade indicada no copo de teste. Depois de 10 minutos, compara-se a cor que apareceu para saber qual é o sexo do bebê. Eles também recomendam que o teste seja feito entre a 10ª e a 34ª semana de gestação.

Ver um produto desses no mercado foi totalmente novo para mim. Para ser sincera, nem sei qual é a precisão do teste. Mas logo lembrei de quando descobrimos que esperava uma menina. Era engraçado porque todo mundo achava que seria menino. Falavam daquela sabedoria popular de que a barriga era pontuda, então só poderia ser menino.

Quando meu noivo e eu fomos ao consultório e recebemos a notícia que a Sarah estava chegando, foi uma surpresa. Tudo bem que o obstetra já havia falado que tinha essa desconfiança, mas até então não tínhamos certeza. Os presentinhos que ganhamos antes disso tinham cores neutras. E todo mundo ficava na expectativa. Minha irmã estava vidrada numa sapatilha de zebrinha. Sim, a Sarah tem uma tia na moda. Quando soube o resultado, correu para comprar como se estivesse em falta no mercado. Foi bem engraçado!

Eu nunca tive preferência. Mas as atitudes mudaram, claro. Antes eu só falava do bebê, meu filho que soava bem para um ou outro. Já tínhamos nomes escolhidos: Mateus ou Sarah. Dez minutos depois que soubemos, não era mais “o bebê”, mas a Sarah. Sempre achamos este nome o mais lindo, mas essa já é uma outra história.

Para saber mais sobre o produto, entre: www.descubraosexodobebe.com.br.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Com carinho, com afeto

foto por Marcelo Gabriel

Ontem fui ao obstetra para fazer o acompanhamento normal. Nas últimas semanas, as visitas passam a ser mais frequentes até para ter certeza que tudo corre bem com a mamãe e o bebê. O exame foi realizado para ouvir os batimentos cardíacos com mais precisão e saber como estão os movimentos da pequena. Lá estava eu deitada com o aparelho, quando o médico sugere um dia para o nascimento da Sarah. Eu tomei um susto, mas um susto. Sei que já está chegando a hora de vir para os meus braços, mas não é tão simples assim.
A preparação para que os ambientes estejam acolhedores já começou faz tempo. Todos os meus planos a incluem sempre, assim como os do meu noivo. A nossa família já está pronta. Mas não quero me precipitar e agendar uma data. Como ocorre com quem segue numerologia (nada contra, mas eu não sigo). Sempre acreditei que o bebê deve vir na hora que estiver pronto – nem antes, nem depois. Tudo bem, existem casos e casos. A questão da estrutura delicada sempre é falada, mas isso não é o impedimento do parto normal. Depende muito de cada gestante. Ontem mesmo fui lembrada da minha bronquite, que já não me chateia há algum tempo. Essas crises podem ser originadas durante o trabalho de parto. Na hora lembrei da mãe da Rê Rossi, que escreve aqui também. A dona Helena sempre sofreu com crises asmáticas e teve até parada cardiorrespiratória durante o trabalho de parto. O momento foi tão complicado, que os pais da Rê decidiram ter apenas uma filha. Não se trata de amedrontar ninguém, mas precisamos sempre estar de olho em tudo o que cerca este momento tão precioso. Para que ele seja memorável pela beleza e não por um possível trauma. Por isso, ainda não marcamos nenhuma data específica, mas não descartamos a cesárea. Todas as alternativas estão sendo pensadas com o carinho e o cuidado devido. E aquele amor incondicional que apareceu de repente e nunca mais sairá daqui. Semana que vem faremos a visita ao médico novamente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Nova gripe em foco

Imagem: www.gugaalves.net/imagens/sweet-pig.jpg

O mundo parece que está em alerta. A gripe suína está em todos os noticiários, provocando a sensação de que qualquer espirro é o tal do vírus. Por preocupação, muitas pessoas chegaram a sugerir que eu trabalhasse casa ou que evitasse ir para diversos lugares. Mas eu preferi continuar com a rotina normal e tomar alguns cuidados. Nos últimos dias, confesso que fiquei ainda mais atenta. O número de gestantes que se contagiaram aumentou e até o governo decidiu afastá-las dos atendimentos em hospitais e das aulas nas escolas públicas. Uma decisão precavida, mas que não deve nos causar ansiedade.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, as gestantes fazem parte do grupo de risco para a gripe A (H1N1). Acredita-se que as futuras mães são mais suscetíveis ao vírus por conta de alterações no sistema imunológico durante a gravidez, mas ainda não há comprovação para essa hipótese. O fato é que não há motivo para pânico, mas vale tomar atitudes simples que podem manter a segurança da mamãe e do bebê. Quando estiver no escritório, por exemplo, opte por deixar as janelas abertas para que o ar circule mais; lave as mãos sempre que chegar da rua e achar necessário; evite aglomerações; não fique próximo a pessoas que estejam com suspeita da gripe (seja suína ou sazonal). Se apresentar algum dos sintomas, não hesite em procurar o seu médico. É sempre bom prevenir.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

De malas prontas

Só de pensar na reunião da semana que vem ou na apresentação de um trabalho já ficava ansiosa e minhas noites pareciam tortura. Agora tudo mudou. A gravidez me trouxe serenidade, calma e paciência. Quando recebemos a notícia de que a sementinha está florescendo dá um baita medo. As questões são tantas… Então, percebemos que o controle sobre as situações não passa de ilusão. Mas agora nos últimos dias da contagem regressiva para a vinda da minha pequena, tudo parece estar atrasado. Dizem que a sensação é normal. E deve ser mesmo.

O berço já está montado, as roupas limpas e a malinha da maternidade pronta. Já conferi tantas e tantas vezes se o body combina com as meias ou se os sapatos vermelhos (dizem que traz saúde e sorte, não custa apostar!!!) estão de acordo com o macacão. Cada maternidade pede enxoval diferenciado tanto para a mamãe quanto para o bebê. Junto com as expectativas para que tudo corra bem, saiba o que não pode falta na mala:

Enxoval do bebê
Seis macacões, seis conjuntos pagão ou body e duas peças de xale.
Cuidados: retire alfinetes, etiquetas e papel e elásticos apertados; lave as peças com sabão neutro; nem pense em amaciantes e perfumes; nada de golas e babados grandes.

Enxoval da mamãe
Camisola ou pijama, cujo tecido seja leve, confortável e facilite a amamentação;
Penhoar;
Sutiã com alças de sustentação largas, para que o peso dos seios não machuque a pele;
Produtos de higiene pessoal (confira com a maternidade se eles fornecem absorventes e outros itens).

Agora é só esperar!

domingo, 9 de agosto de 2009

Menos de 30 dias...

Rê Rossi says…

Faltam quantos dias?

Rê de Salvi says…

30! Ela está chegando… até o dia 28 já estará na área…

Rê Rossi says…


Nossa, mas já está tudo pronto? O dr. Bruno te orientou? Você deve ir para a maternidade se sentir alguma coisa? E o Gilson, vai estar por perto???


Rê de Salvi says…


Calma!!! Está ansiosa demais… rs… Tá tudo pronto. A malinha da maternidade, inclusive. O dr. Bruno me proibiu de ir para a maternidade sem falar com ele… hehehe… nada de ansiedade… tenho que ligar se sentir qualquer coisa e ele me orienta…


Rê Rossi says…


Mas e se sentir alguma dor de madrugada? O Gilson não vai estar por perto… E se ele não chegar a tempo de ver a filha nascer?


Rê de Salvi says…


Relaxa!!!!!!!! Nem parece que vc faz ioga… o trabalho de parto demora… vai dar tempo de ele chegar sim! E vc também…


Rê Rossi says…


É que eu to ansiosa… vai ser a primeira vez que vou ver um bebê da maternidade… hehehe… e mais: não é qquer bebê… é a Sarah!!!!!


Essa foi uma conversa que tivemos (nós, as duas Renatas), no último dia 28. Como o papo era o nascimento da Sarah, filha da Rê de Salvi – a minha primeira amiga a ser mãe!!!! – aproveitamos o tema e parimos, no sentido tecnológico, é claro – essa ideia que já nos acompanhava há um tempinho. Nós queríamos fazer um blog para extravasar ideias, sensações, impressões que muitas vezes ficam de fora do nosso trabalho que é escrever… somos jornalistas. Ela da propaganda, eu de saúde. Foi aí que nasceu esse canto… afinal, quem tem mais novidade que mulher grávida???


Agora os olhos dela estão voltados para o mundo, de outra forma, com novas perspectivas, dúvidas, alegrias, descobertas… É nesse espaço que queremos compartilhar o que rola no fascinante mundo da maternidade. Ela é a mãe e eu a tia postiça… hehehe…

Então, preparem-se! A Sarah está a caminho…