quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Como sobreviver ao primeiro mês de um bebê




Sarah, de olhos abertos para o mundo

Ontem Sarah completou um mês de vida. Vi um comercial na televisão que descreve um pouco do que ser mãe e pai significa. Nele diz que ser avô e avó é muito melhor porque, enquanto os pais dizem “não”, os avós acompanham os pequenos em todas as maluquices. É claro que eu não tive que dizer “não” ainda, mas tenho de dar um jeito na cólica de gente grande que ela sente, chorar junto com ela, passar horas a fio acordada e esquecer de tirar fotos.

Ser mãe é maravilhoso, mas é tanta novidade que não dá para aproveitar cada segundo como a gente gostaria. O sono atrapalha, o cansaço às vezes esgota. Mas não posso reclamar, sou uma pessoa de muita sorte. Em casa, tenho quem me ajude nesses primeiros passos como mãe, quem me oriente e respeite o que eu decido. O Gil também me ajuda em tudo.

Como não funciono tão bem sem dormir direito, preciso dele para me guiar quase sempre. Cada dia é uma incógnita. Como diz minha avó, um dia a gente acha que o problema é o coco mole e verde, noutro a questão é que está duro.Daí, a gente enxerga algum problema no fato de a criança ficar acordada demais, ou então porque dormiu praticamente o dia todo. Qualquer dia o pediatra vai me abandonar de tanto que ligo para ele… rs

As cólicas de Sarah têm nos deixado loucos. É tanta dor que dá um baita dó. E como não sabemos o que causa essas dores, estamos tentando fazer o que dá. Já trocamos o leite por três vezes e dec remédio outras três. Afora esses probleminhas de percurso, a cada dia me surpreendo com o desenvolvimento. Além de gordinha, ela já tenta pegar a mamadeira, emite alguns sons e dá sorrisos sem estar dormindo. E como toda mãe coruja eu digo: São lindos!

Este primeiro mês é mais uma prova de que não temos controle de tudo na vida. Porque perdi as contas das vezes que implorei para sentir dores ou chorar no lugar da minha pequena. Até o friozinho que ela sente depois do banho parece injusto. O cuidado que temos que tomar é para não atrapalhar o desenvolvimento dela, porque superproteção não é boa.

Todos comemoramos o aniversário dela, com direito a presente e tudo o mais. Mal sabe ela que o maior presente quem ganhou fui eu. Descobrir a impotência e, ao mesmo tempo, a importância de estar apenas segurando sua mão foi aminha maior lição dos últimos tempos. Isso sim é amor incondicional.

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